Trilogia Baztán: a trama que conquistou fãs de suspense na Netflix
Dica da Maria Bonita Clarissa
Para quem ainda não teve oportunidade de ler a Trilogia do Baztán, da escritora espanhola Dolores Redondo, a Netflix disponibilizou para seus assinantes as produções cinematográficas “O Guardião Invisível” (“El Guardián Invisible”), de 2017 e “Legado nos Ossos” (“Legado en los Huesos”), de 2019, baseados nos famosos best-sellers homônimos. São duas boas opções para assistir em casa, o segundo ainda melhor, do tipo que deixa a gente roendo as unhas aguardando o desfecho.
A trama principal da Trilogia Baztan gira em torno da inspetora Amaia Salazar e os crimes cometidos nos arredores do Vale de Baztan, na região de Navarra, na Espanha. A cidade natal de Amalia, Elizondo, e algumas cidades próximas são palco de uma série de assassinatos que a detetive precisa solucionar ao longo dos três livros. O grande diferencial da história escrita por Redondo é misturar elementos reais (crimes, perseguições) e fantásticos.
Para quem não é familiarizado com os mitos da região basca, é normal que algumas com aspectos da narrativa sejam de difícil compreensão. Todos os livros utilizam referências de criaturas famosas em contos populares da região, como Basajaun (em O Guardião Invisível) e Tarttalo (em Legado nos Ossos) – duas criaturas que fazem parte da mitologia basca e acabam “envolvidas” nos crimes apresentados nas duas narrativas. Em Legado, esse misticismo vai além quando as referências vão de bruxas à Inquisição.
Os três filmes que adaptam a Trilogia Baztan são dirigidos por Fernando Gonzáles Molina e mantém praticamente o mesmo elenco, encabeçado por Marta Etura (Amaia), Carlos LibradoNene (Jonan Extaide) e Susi Sánchez (Rosario).